segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


"Os teus olhos entristeceram, já nem ouves o que te digo, dormem, sonham, esquecem, não me ouves e prossigo… Do que te resta, do que te lembras, sempre com um olhar ausente choras e eu não sei porque! Os segundo passam lentamente, o tempo levou-te para longe, surges do nada sem realmente estares. De todas as fotografias há apenas um tenuo recordar de quem foste de quem és. Tenho saudades de nos, dos teus despertares, da tua voz, foste tu que eu segui e estarei sempre aqui, como se ainda me amasses mesmo só por um segundo, sentisses, olhasses e visses que o teu é ainda o meu mundo."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

"Já notei que a maior parte dos homens se sente açulado e indignado quando, em pleno combate moral, recorremos à ternura e ao afecto. É vê-los feras amansadas e apanhadas de surpresa assim que recorremos à violência ou à dureza. Raça detestável! Tal preceito mantém-se praticamente inalterável no que respeita ao amor.
Realidade estranha e deplorável, pois, em muitos casos, é igualmente aplicável à amizade; realidade pavorosa, desesperante, mas inevitável, necessária à subsistência das nossas sociedades, dos governos mais democráticos aos mais despóticos. Quando não é refreado nem reprimido, o homem aproveita imediatamente para cometer abusos. Despreza quem o receia e maltrata quem o ama; receia quem o despreza e ama quem o maltrata."

George Sand, in 'Diário Íntimo'

domingo, 21 de novembro de 2010

FOREVER MORE

What if I drow in the sea of devotion
Just a stone left unturned
My need is deep
Wide endless oceans
Feel it furious
The fire burns on
Let there be love
Everlasting
And it will live eternally
Will we receive without ever asking?
I´m just curious
Got to find me somebody
But there´s nobody
To love me
And it´s driving me crazy
There´s nobody to love me
Somebody tell me
How could there be nobody
To love me
And it´s driving me crazy
There´s nobody to love me
Somebody tell me
How could there be nobody
Nobody to love me
And this life is so empty
There´s nobody to love me
Endless tears
Forever joy
To fell most every feeling
Forever more
And if I drown in the sea of devotion
Just a stone left unturned
My need is deep
Wide endless oceans
Fell it furious
The fire burns on
Let there be love
Everlasting
And it will live eternally
Will we receive without ever asking?
I´m just curious
Don´t want to see me crying
Just want to see me flying
I need to get so high and
Want somebody to blow my mind
Don´t want to see me crying
Just want to see me flying
I need to get so high and
Want don´t you blow my mind
Blow my mind
Blow my mind
Got to find me somebody
But there´s nobody
To love me
Anybody could love me
And it´s driving me crazy
There´s nobody to love me
Anybody could love me
Somebody to hold my hand
Someone who understands
Someone to help me write
The poetry of life
Someone to love me
Someone who loves me
Ooh baby
Endless tears
Forever joy
To fell most every feeling
Forever more
Got to find me somebody
But there´s nobody
To love me
And it´s driving me crazy
There´s nobody to love me
Most every feeling
To feel most every feeling



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Já lá vão quase dois meses… acho que hoje é meu primeiro mau dia… parece que em erasmus também há disso… nada de grave, para além de uma faculdade que esta a tentar matar-me esta semana com dois trabalhos e dois exames no mesmo dia e com aulas todos os dias das 8.30 as 14.30… com a cabeça cheia de muitas coisas que começam a fazer faísca… não se pode chamar saudades, até porque essa é uma palavra que não tem tradução para espanhol, então eu achei por bem que enquanto estiver em Espanha vou abolir essa palavra do meu vocabulário. Pode-se dizer que quando esta missão é bem sucedida facilita bastante as coisas… mas não, acho que não são as saudades que fazem faísca… Não sei explicar bem, para não ser só com isto é quase com tudo, mas bem acho que as poucas pessoas que lêem este blog pensam que eu pirei de vez.. eheh. Acho que os que esta a fazer faísca é saber de coisas que estão a acontecer e não poder fazer nada, é aquele sentimento de impotência… são coisas que de momento não estão ao meu alcance, não são coisas boas de todo, só problemas arrastados que directa ou indirectamente me afectam, mas pior que isto é saber que quando voltar a Portugal tenho que lidar com eles de frente, com esses e com os outros que eu deixei pendentes, ou que neste momento começo a perceber que fugi deles… e quando voltar as coisas não vão estar resolvidas, em alguns casos até vão estar piores… preciso de levantar o astral… alguma grua por ai??

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pois é, já lá vai um mês desde que cheguei a Granada! Um mês, tão pouco tempo e com tantas coisas novas! Entre festas em casa, outras nos bares das tapas, corridas para a faculdade, aventuras na cozinha cá de casa e refúgios junto ao rio! Posso para já fazer um balanço bastante positivo, sem grandes dramas ou stress, um mês de existência no programa Erasmus bastante tranquilo! Não deixo de ter os meus momentos de nostalgia, em que me refugio na minha janela para o mundo ou junto ao rio, mas aí percebo que a mesma agua não passa duas vezes pela mesma ponte e que portanto é melhor ir aproveitar o que há! Por ouro lado esses momentos de nostalgia/saudade também são importantes para poder constatar que existe alguém que me faz desenvolver um sentimento tão nobre como a saudade, para poder constatar que tenho amigos, família e que não sou feita de pedra! Ahah… Em baixo fica uma musica que me acompanha nos meus momentos de “nostalgia”.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Janela para o mundo =)

Estava eu aqui sentada naquela que eu chamo a minha janela para o mundo, quando me lembrei que já não escrevia há muito tempo no meu blog, mas parece que me enganei, não há assim tanto tempo, quinze dias mais ou menos! É uma sensação contraditória porque eu aqui sinto que não tenho tempo para nada, que o tempo me foge debaixo dos pés e ao mesmo tempo estes quinze dias parece que já foi há muito muito tempo. Muitas coisas passaram, sensações diferentes todos os dias, horas ou minutos, é tudo estranho ao meu olhar, mas ao mesmo tempo bom! Aqui as coisas adquirem outro significado um pouco diferente do habitual, não sei explicar… Tenho conhecido pessoas bastante diferentes de mim e que com a sua experiencia de vida me tem mostrado lados diferentes de diferentes coisas! Acho que estou a ficar um pouco mais observadora, ou então sou só eu a encarar uma diferente realidade. Quantas mais pessoas conheço, com quantas mais culturas entro em contacto mais valor dou a algumas escolhas que fiz e mais me enjoa a mesquinhes de certas pessoas. Aqui há uns anos ouvi uma expressão a propósito da união europeia, de que agora não haveria portugueses, espanhóis, franceses ou italianos, seriamos todos europeus. Eu sinceramente acho que cidadã do mundo seria muito mais interessante! Não que despreze a minha pátria, que com todos os defeitos que tem e mais alguns é minha, com todas as consequências que isso acarreta, mas sinceramente agora que estou num ambiente algo diferente, com os sentidos um pouco mais desperto que o normal, vejo que há muito, mas muito para além daquilo que são a estúpidas lutas diárias, que seriam perfeitamente evitáveis se as pessoas abrissem um bocadinho a cabeça e se tentassem por na posição dos outros, e conhecer culturas diferentes, encara-las de frente e experimenta-las seria um bom passo para se tornarem mais toleráveis! E com isso não quero dizer que eu estou mais tolerável, porque relativamente as pessoas que não me conseguirem enfrentar de frente eu estarei sempre na minha posição irredutível, no entanto estou sim mais tolerável relativamente a certos hábitos ou opiniões de outras culturas com o objectivo de as tentar perceber.
Tenho passado por experiencias bastante diferentes do que eu estou habituada. Algumas giras, outras um pouco mais embaraçantes e outras que me obrigam a fugir sempre que vejo determinadas pessoas. Estou numa universidade multicultural, mas muito multicultural, em que 13% do alunos são estrangeiros. Na minha faculdade acho que a grande maioria é mesmo italianos, pessoas simpáticas, divertidos, mas por favor sempre que forem cumprimentar um italiano lembrem-se que eles cumprimentam ao contrario, ou seja eles primeiro oferecem a face esquerda e só depois a direita! Ahah… Tenho lidado de muito perto com colombianos, quer em casa quer na faculdade, posso dizer que fiquei a adorar colombianos, são pessoas divertidas, sempre na brincadeira, os rapazes que conheci são uns cavalheiros, daqueles de verdade que puxam a cadeira para eu me sentar, daqueles que abrem as portas e cedem passagem entre muitas outras coisas, são uns rapazes verdadeiramente latinos, ahah… Pessoal mexicano muito porreiro também. Depois umas experiencias gastronómicas deveras interessante, bem quem me conhece, sabe que eu gosto de comer coisas substanciais, agora imaginem-me a fazer refeições sem carne nem peixe! Eu não queria acreditar até comer por exemplo uma refeição árabe sem carne nem peixe, em que a parte que supostamente estava a substituir a carne eram grãos de bico fritos de uma maneira especial. Eu não acreditava até ver que estas pessoas passam semanas sem provar um bocadinho de carne ou peixe. Outro dia fui jantar a uma tasca, jantar como quem diz, sai de casa as onze da noite para ir de “tapas”, então fui eu, um rapaz e uma senhora colombiana a uma tasca tipicamente granadina onde só servem tapas de peixe, como seja calamares fritos, polvo, amêijoa, camarão, sardinhas das pequeninas, isto claro sempre acompanhado de bebidas. A única coisa que eu não gostei de comer foi pão granadino, porque é pão com pepitas, mas não é pepitas de chocolate é pepitas de sal!! Depois fomos para um bar, mas um bar muito alternativo, muito giro mesmo. Só tinha um pequeno problema o ambiente estava um bocado muito contaminado com droga, ahah, uma pessoa ficava pedrada sem pagar nada, mas de resto tinha boa musica, serviam bem as bebidas, pessoas simpáticas, um espectáculo! Ontem optei por comer comida turca, kebab, eu já conhecia, mas estava realmente delicioso!
Ontem descobri que dizem que os granadinos são doidos devido as mudanças climáticas e ontem mesmo descobri porque, é que há dois dias atrás estavam 34ºC e ontem com uma manha maravilhosa, ao fim do dia a serra ficou cheia de neve e um frio terrível. Por isso não admira que eles sejam loucos! Ahah…
Teria muito mais para dizer, mas fica para outra vez, porque é impossível escrever todos os pomenores ou pensamentos que me ocorrem! =)

sábado, 25 de setembro de 2010

Granada - diário de bordo! ahah

Ora bem, cá estou eu a escrever de novo, se bem que agora numa localização geográfica diferente das habituais! Pois, bem, estes últimos tempos eu prometi a varias pessoas que faria do meu blog um diário de bordo desta nova aventura que é Erasmus, onde é suposto contar o que se vai passando na vida de uma estudante de Ciências Farmacêuticas, ahah, a fazer Erasmus em Granada, Espanha, as experiencias vividas e as emoções sentidas! :)
Estou à precisamente seis dias em Granada e o tempo de descanso ou de reflexão não tem sido muito, daí eu só estar a escrever agora. No entanto, esta aventura não começou apenas à seis dias, começou à precisamente um mês, dia 23 de Agosto à noite quando me despedi de uma das pessoas mais importantes da minha vida! No dia seguinte eu vinha pela primeira vez a Granada e quando voltasse a Portugal já não o poderia encontrar! Foi nessa noite, na expressão daquele olhar, naquele abraço que eu percebi que realmente era realidade, que eu realmente ia embora, não me controlei, chorei como uma criança, não queria que aquele abraço terminasse! Não havia nada a fazer a não ser dizer vou ter saudades, tenho saudades, eu vou, tu vais, mas eu volto, espero que voltes comigo! :) Na manhã seguinte as cinco da manhã em ponto estava de partida, com uma noite por dormir, alguma ansiedade e muita curiosidade… Depois de quase dez horas de viagem chegava ao destino, esperava-me uma cidade quente, com uma temperatura a rondar os quarenta graus, e ao fundo uma deslumbrante vista da Serra Nevada que aparentemente ainda tinha alguns restos de neve! O contraste perfeito. Próximo passo era procurar casa, procurar um sitio para ficar, procurar um sitio para comer, procurar alguém para dar instruções, procurar… Queria conhecer tudo ao mesmo tempo… O primeiro sitio a visitar foi claramente la Facultad de Farmacia de la Universidad de Granada.
Três dias passaram e estava de volta a casa, com sitio para ficar, com curiosidade para voltar…
Seguiu-se uma época de exames em Coimbra, com despedidas várias, algumas fáceis, outras nem por isso, umas carregadas de abraços, outras com um “até já*”! :) A ultima noite em Coimbra foi passada em grande, que saudades que eu vou ter daquela cidade, que saudades eu vou ter daquele espírito académico!
Chegou então dia 18, um dia que começou cedo, com uma mala a meio fazer e com muitas despedidas para fazer! Algumas chamadas que me deixaram com um nó na garganta, outras com um sorriso nos lábios. Parti nessa noite, já dia 19 às 2.30 da manha. No comboio não houve muito tempo, ou não houve mesmo tempo para despedidas, que não querendo ser egoísta me facilitou bastante a vida! Não gosto de dizer adeus, apesar de ser o ultimo momento que guardo das pessoas! Seguiram-se onze longas horas até ao destino! Foi estranho entrar numa carruagem relativamente pequena, apropriada para dormir e descansar, com grandes poltronas, de cortinas corridas e nem sequer conseguir fechar os olhos. Não me lembro ao certo em que pensava, só não conseguia fechar os olhos, não conseguia relaxar! Com uma mala algo pesada cheguei então a Madrid (grande capital da qual só conheço duas estações de comboio, ahah), mudei de estação, fui revistada, analisaram-me a mala e a mochila do computador e prossegui viagem em direcção à linha nº 5 onde tinha entrado o comboio com destino a Granada! Foi uma viagem tranquila, mais calma. Cheguei a casa, arrumei as coisas e sai para tentar comer alguma coisa mesmo contra a vontade do meu estômago! A noite chegou e apesar de cansada não conseguia adormecer, foi difícil pegar no sono.
O dia seguinte, segunda-feira dia 20 de Setembro saí para “investigar” por conta própria, fui a vários pontos da cidade. Deparei-me com uma cidade multicultural, cujo quotidiano é afectado pelos vários povos ou raças que aqui habitam e co-habitam, mas que mesmo assim mantêm-se fiéis a si e às suas culturas. É uma cidade convidativa, com estilo próprio, ou pelo menos diferente daquilo que conheço das cidades espanholas. Gostei bastante do que vi! Foi um dia cansativo, mas foi bom!
Terça-feira, sai de casa para ir a recepção Erasmus na Facultad de Medicina. Entrei de forma algo apreensiva, estava sozinha e apesar de saber falar espanhol ali a língua predominante era inglês, francês, italiano. Era um anfiteatro com capacidade certamente para umas para mais de 300 pessoas, que estava mais que lotado, com pessoas sentadas nas escadas e no chão. Olhei em redor, tanta gente… mais do que gente, gente desconhecida! Já à saída ouvi falar português, afinal cá também há portugueses e ao que parece não são assim tão poucos quanto isso, a comunidade portuguesa de Erasmus a estudar cá este semestre é cerca de 20 ou 25 pessoas. Tendo em conta que o numero de estudantes estrangeiros em Granada ronda os 9800, os portugueses constituem uma boa parte! Ahahah
Quarta-feira, para já foi um dos melhores dias em Granada, foi um dia completamente cheio, dos mais cansativos também! Foi o dia de visita ao Parque das Ciências de Granada, e desengane-se quem pensa a lá vai a louca a começar a falar de ciência, nada disso. Vou simplesmente dizer que aquilo tem varias áreas de interesse, que é mesmo muito giro, e que quem quiser saber mais vai ter que me fazer uma visitinha a Granada, visto que o parque está praticamente ao lado de minha casa! :) Foi um dia em grande passado com um francês, muito cómico e com quem era quase preciso falar por língua gestual e que se desloca nesta cidade de trotineta, uma figura sem dúvida! Uma italiana, completamente desregulada do cérebro mas muito porreira! Uma mexicana que diz que a comida mexicana não é picante, que é normal! Ahah. E uma portuguesa. Entrei no parque por volta das 10 da manha e sai do parque por volta das 4.30h da tarde! Fui a casa, arrumei uma coisinhas e sai “de fiesta”. Fui a um espectáculo de magia, que mais era uma sessão de palhaços, porque o magico era um idiota a todo tamanho! Depois fomos a tapear, isto quer dizer uma tentativa de jantar porque não acertamos com um bom restaurante para o efeito! Nesta altura encontrava-me acompanhada pela mexicana e pela portuguesa mais uma holandesa e duas alemãs. Foi giro! Ahah
Quinta-feira, dia dedicado à burocracia da faculdade e à oficina de relações internacionais! =s
Sexta-feira, dia de balanço semanal! Ahah… Posso simplesmente dizer que estou a gostar da cidade, apesar de ainda ser tudo muito estranho para mim, ainda estou em fase de ambientação, mas sinto-me! O que gostei menos até agora, ora bem, não se pode dizer que não goste, simplesmente não posso comer como eles. Isto é uma cidade tão internacional que tudo o que se vê são restaurantes chineses, árabes, italianos, mexicanos! Os mais acessíveis são obviamente as pizzas, onde se consegue comer um bom bocado de pizza e um refrigerante por cerca de dois euros, ou então os bocadilhos espanhóis! Ou seja, comida que é saudável não existe nada, eu não me importo, mas o meu estômago parece que não gosta muito! Então mandou-me para o sitio que eu menos gosto, a cozinha! =s Já fiz uma tentativa de massa a bolonhesa, que ficou um bocadinho com sabor de mais! Ahahah, depois dediquei-me a fazer uma sopa, ficou boa! E por fim peixe cozido com batatas e legumes, também estavam bons, mas como eu tenho um grande problema com o peixe, passado uma hora e meia estava com fome! Ahah. Neste momento o que me faz mais falta aqui é a comida decente que se come em Portugal! Juro que nunca mais me vou queixar da comida da cantina da faculdade! Ahah.
Hoje era suposto ter saído de manhã, mas acabei por ficar por casa e ao que parece vou comer comida árabe, sim porque para que não sabe, eu moro com uma rapariga e um rapaz sírios e eles hoje decidiram que iam cozinhar! Vamos lá ver o que vou comer, sim porque a ultima vez que os vi fazer de comer eles comeram “patatas com cebolla”! Sim só comeram isso, apesar de cheirar bem e ter bom aspecto aquilo para mim seria acompanhamento e não comida. Além disso comera iogurte, feito por eles e tomate!
Em breve darei notícias da minha nova realidade multicultural! ahaha

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"Just say yes just say there's nothing holding you back
It's not a test nor a trick of the mind
Only love
Just say yes cuz I'm aching I know you are too
For the touch of you warm skin as
I'll breathe you in"

domingo, 8 de agosto de 2010

"When you're happy like a fool
Let it take you over
When everything is out
You gotta take it in


Hopelessly
I feel like there might be something that I'll miss
Hopelessly
I feel like the window closes oh so quick
Hopelessly
I'm taking a mental picture of you now
'Cuz hopelessly
The hope is we have so much to feel good about."


terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito...
Porque eu desejo impossivelmente o possível.
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais,
Se puder ser.
Ou até se não puder ser"

(Álvaro de Campos)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

"So when
Like when we believed
a moment in time
When we shined"



sábado, 3 de julho de 2010

Living in a World Without You




It's hard to believe it came to this
You paralysed my body with a poison kiss
For forty days and nights I was chained to your bed
You thought that was the end of the story
Something inside me called freedom came alive
Living in a world without you

You told me, My darling
Without me, you're nothing
You taught me to look in your eyes
And fed me your sweet lies

Suddenly someone will stare in the window
Looking outside at the sky that had never been blue
Ah, there's a world without you
I see the light
Living in a world without you
Ah, there is hope to guide me
I will survive
Living in a world without you

It's hard to believe it came to this
You paralysed my body with a poison kiss
For forty days and nights I was chained to your bed
You thought that was the end of the story
Something inside me called freedom came alive
Living in a world without you

You put me together
And trashed me for pleasure
You used me again and again
Abused me, confused me

Suddenly naked I run through your garden
Right through the gates of the past and I'm finally free
Ah, there's a world without you
I see the light
Living in a world without you
Ah, there is hope to guide me
I will survive
Living in a world without you

It's hard to believe it came to this
You paralysed my body with a poison Kiss
For 40 days and nights I was chained to your bed
You thought that was the end of the story
Something inside me called freedom came alive
Living in a world without you

It's hard to believe it came to this
You paralysed my body with a poison Kiss
For 40 days and nights I was chained to your bed
You thought that was the end of the story
Something inside me called freedom came alive
Living in a world without you

Ah, there's a world without you
I see the light
Living in a world without you
Ah, there is hope to guide me
I will survive
Living in a world without you

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Olho de novo e já não reconheço o que vejo, já não me identifico com nada do que passa por aqui... Fecho os olhos e diante de mim surge uma nova imagem, deve-se apenas a uma memória fotográfica... Já não há nada que me prenda aqui! Sou livre! A liberdade antes de um desejo é uma necessidade! No entanto não sei porque insisto em ficar presa a este pensamento... Tu não sabes... Tu não fazes ideia... Mas eu também não te quero dizer, não te posso dizer... Não vale a pena ne?!

sábado, 19 de junho de 2010

"Hoje em dia para mim vê-lo é como assistir pela décima vez ao cinema paraíso. Continuo a adorar mas já conheço todas as cenas, já decorei todos os diálogos e não falho uma sequência. Ele no fundo é como se fosse família, já faz parte da mobília. Prefiro não pensar se ainda o amo ou não, porque no fundo sei que sim, mas ando a convencer-me de que tenho o direito de me deixar ser amada por outro homem."

Margarida Rebelo Pinto - Não há coincidências

quarta-feira, 9 de junho de 2010

"All We'd Ever Need "



Boy it's been all this time
And I can't get you off my mind
And nobody knows it but me
I stare at your photograph
Still sleep in the shirt you left
And nobody knows it but me
Everday I wipe my tears away
So many nights
I've pray for you to say

I should have been chasing you
I should have been trying to prove
That you were all that mattered to me
I should have said all the things
That I kept inside of me and maybe
I could have made you believe
That what we had was all we ever need

My friends think I'm moving on
But the truth is that
Nobody knows it but me
And I've kept
All the works you said
In a box underneath my bed
And nobody knows it but me

But if youre happy
I'll get through somehow
But the truth is that
I've been spinning

I should have been chasing you
I should have been trying to prove
That you were all that mattered to me
I should have said all the things
That I kept inside of me and maybe
I could have made you believe
That what we had was all we ever need

It was all we'd ever need

Oh, thought it was
All we'd ever need

I should have been chasing you
You should have been trying to prove
That you were all that mattered to me
You should have said all the things
That I kept inside of me and maybe
You could have made you believe
That what we had
Was all we ever need
Was all we'd ever need

quarta-feira, 26 de maio de 2010


"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer: aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um Deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito. Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda-fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Friends, Lovers or Nothing

"Now that we are over
As the loving kind
We'll be dreaming ways
To keep the good alive

Only when we want is not
A compromise
I'll be pouring tear
Into your drying eyes

Friends, lovers or nothing
There can only be one
Friends, lovers or nothing
We'll never be an 'inbetween'
So give it up

You whisper "Come on over"
'Cause you're two drinks in
But in the morning I will say
"Good-bye again"

Think we'll never fall into
The jealous game
The streets will flood
With blood of those who felt the same

Friends, lovers or nothing
There can only be one
Friends, lovers or nothing
We'll never be an 'inbetween'
So give it up

Friends, lovers or nothing
We can really only ever be one
Friends, lovers or nothing
We'll never be the 'inbetween'
So give it up

We'll never the 'inbetween'
So give it up

Anything other than yes is no
Anything other than stay is go
Anything less than I love you is lie!!"

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Something Inside

When the one thing you’re looking for
Is nowhere to be found
And you back stepping all of your moves
Trying to figure it out
You wanna reach out
You wanna give in
Your head’s wrapped around what’s around the next bend
You wish you could find something warm
'Cause you’re shivering cold

It’s the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
It’s the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
'Cause if you hadn't found me
I would have found you
I would have found you

So long you’ve been running in circles
'Round what’s at stake
But now the times come for your feet to stand still in one place
You wanna reach out
You wanna give in
Your head’s wrapped around what’s around the next bend
You wish you could find something warm
'Cause you’re shivering cold

It’s the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
It’s the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
'Cause if you hadn't found me
I would have found you
I would have found you

Bridge
It was your first taste of love
Living upon what you had

It’s the first thing you see as you open your eyes
The last thing you say as your saying goodbye
Something inside you is crying and driving you on
'Cause if you hadn't found me
I would have found you
I would have found you


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Out of words

Was it you who spoke the words
That things would happen but not to me?
All things are gonna happen naturally
Oh, taking your advice and I'm looking on the bright side
And balancing the whole thing.

Oh, but at often times those words get tangled up in a lines
And the bright light turns to night
Oh, until the dawn it brings
Another day to sing about the magic that was you and me

Cause you and I both loved
What you and I spoke of
And others just read of
Others only dreaming of, of the love
Of the love that I loved

See I'm all about them words
Over numbers, unencumbered numbered words;
Hundreds of pages, pages, pages for words.
More words than I had ever heard, and I feel so alive.

Cause you and I both loved
What you and I spoke of
And others just read of
And if you could see me now
Oh, love love
You and I, You and I
Not so little you and I anymore

And with this silence brings a moral story
More importantly evolving is the glory of a boy

'Cause you and I both loved
What you and I spoke of (of, of)
And others just read of
And if you could see me now
Well, then I'm almost finally out of
I'm finally out of
Finally deedeedeedeedeedee
Well I'm almost finally, finally
Well I am free Oh, I'm free

And it's okay if you had to go away
Oh, just remember that telephones
Well, they work out of both ways
But if I never ever, never ever ever ever... hear them ring
If nothing else I'll think the bells inside
Have finally found you someone else and that's okay
Cause I'll remember everything you say

'Cause you and I both loved
What you and I spoke of (of,)
And others just read of
and if you could see me now
Well, then I'm almost finally out of
I'm finally out of
Finally deedeedeedeedeede
Well I'm almost finally, finally
Out of words


segunda-feira, 26 de abril de 2010

sou como a noite

"Viajo
e sou vento no cabelo
sou fogo sobre o gelo
sou tiro que parte num duelo final
sou guerra
e só procuro ter paz
e tu não me dás
sou fera inflamável como gás

Eu sou assim
E chego
E desapareço cedo
Eu sou a noite no espaço
Ninguém me vê por onde eu passo

Eu parto
e finjo que sou cruel
espada de papel
sou tinta
e tu és pincel
fiel

Eu sou assim
E chego
E desapareço cedo
Eu sou a noite no espaço
Ninguém me vê por onde eu passo

Sou o vento todo o ano
Estou aqui por engano
Sou um tiro num duelo
Sou a noite
Sou o vento

Eu sou assim
E chego
E desapareço cedo
Eu tenho tudo
E nunca desespero
Às vezes desço
Abaixo de zero
Sou má

Sou guerra
e só procuro ter paz
e tu não me dás
sou fera inflamável como gás"

quarta-feira, 14 de abril de 2010


“Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios, áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe um sms a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa, incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro.
Já fui como tu uma sobrevivente à procura de uma luz que me levasse por um caminho com menos pedras. Às vezes, ficava tão cansada de passar pela vida sozinha que desmaiava, de repente, assim do nada, só para descansar um bocadinho. Depois tudo mudou. Mas demorou muito tempo, foi gradual. Não foi um amor à primeira vista, foi um amor plantado e criado como uma árvore. Ele era o meu melhor amigo e estava sempre lá. (…) A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo, pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós – ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor.
Ele está longe, mas olha para ti por entre memórias, presentes e flores. À noite entre sonhos alterados pelo álcool e as drogas leves, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro.
Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe que o queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo o que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem.
Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejavas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, tal como eu, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho. Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo.”
Margarida Rebelo Pinto

"Eu e Você"

terça-feira, 6 de abril de 2010

"Por Uma Noite"

"Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite."

terça-feira, 30 de março de 2010

Fácil Entender...

"Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer
Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim
Olhar para mim, escutar quem sou
E se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender

É o amor que chega ao fim
Um final assim assim, assim
É mais fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
É mais fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Say goodbye*




I've practiced this for hours, gone round and round
And now I think that I've got it all down
And as I say it louder I love how it sounds
Cause I'm not taking the easy way out
Not wrapping this in ribbons
Shouldn't have to give a reason why...

It's NO SURPRISE I won't be here tomorrow
I can't believe that I stayed till today
Yeah you and I will be a tough act to follow
But I know in time we'll find this was NO SURPRISE

It came out like a river once I let it out
When I thought that I wouldn't know how
Held onto it forever just pushing it down
Felt so good to let go of it now
Not wrapping this in ribbons
Shouldn't have to give a reason why

It's NO SURPRISE I won't be here tomorrow
I can't believe that I stayed till today
There's nothing here in this heart left to borrow
There's nothing here in this soul left to say
Don't be surprised when we hate this tomorrow
God know we tried to find an easier way
Yeah you and I will be a tough act to follow
But I know in time we'll find this was NO SURPRISE

Our favorite place we used to go
The warm embrace that no one knows
The loving look that's left your eyes
That's why this comes as no, as NO SURPRISE

If I could see the future and how this plays out
I bet it's better than where we are now
But after going through this, it's easier to see the reason why

It's NO SURPRISE I won't be here tomorrow
I can't believe that I stayed till today
Yeah you and I will be a tough act to follow
But I know in time we'll find this was NO SURPRISE

The kiss goodnight, it comes with me
Both wrong and right, our memories
The whispering before we sleep, just one more thing that you can't keep
Our favorite place we used to go
The warm embrace that no one knows
The loving look that's left your eyes
But I know in time we'll find this was NO SURPRISE



Completamente viciada nesta musica! Se as musicas podem dizer algo de nós, esta aqui diz o que eu penso agora... Simplesmente é muito difícil dizer adeus até nunca mais... São palavras fortes, mas na realidade eu sei que era isso que eu devia fazer. Porque continuar "aqui" só me vai trazer mais do mesmo e isso não vale a pena! Mas eu vou seguir em frente, carregando as memorias que não podem passar disso mesmo... MEMORIAS! *say goodbye*

domingo, 14 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

"ordena que te ame!"



"Entrei no teu jogo, Como um Louco
Fui ingénuo e tu tão fatal
Joguei-me todo e foi tão pouco
O amor é o teu instinto mais cruel
Enquanto te sigo melhor me faço o teu troféu
Entrei no teu jogo como um louco
Eu sou o teu escravo mais leal
Ordena que te ame
E odeia quando falho
mas usa, abusa de mim
e eu serei feliz até ao fim
Marquei as unhas no corpo,
tornei-me um bicho irreal.
Infectei o lugar onde me punhas,
O amor é este monstro final
Gostas do teu troféu erguido neste inferno.
Marquei o corpo com as unhas,
Pus-me louco tão original
Ordena que te ame,
E odeia quando falho,
mas usa, abusa de mim e eu serei feliz,
até ao fim.
Ordena que te queira,
E odeia quando paro,
Leva-me, arrasta o meu corpo,
Desfeito em pó.
Ordena que te ame,
E odeia quando falho,
mas usa e abusa de mim e eu serei feliz,
até ao fim
Ordeno que me odeies
Olho porque sofras
Do que uso e abuso é sempre assim
Morrerá por mim
Ordeno que me odeies
Amo que tu sofras
Do que uso e abuso é sempre assim
Morrerá por mim"


Um dia esta música era o retrato de uma relação da minha vida! É horrível quando uma pessoa se anula em função de outra, é horrível pensar que deixamos de ter vontade própria, vida própria! O amor pode ser grande mas nunca o deveria ser ao ponto de nos anularmos enquanto seres racionais, a minha felicidade dependia do bem estar e da felicidade das pessoas que me rodeavam… Percebi a relação em que me encontrava depois de bater vezes sem conta com a cabeça na parede, depois de perder noites inteiras a tentar controlar as lágrimas que insistiam em saltar dos olhos aos pares. Detesto chorar, detesto que me façam chorar! Superei essa fase, percebi em que ponto estava e decidi-me a mudar para o bem da minha saúde mental! Isto porque se eu não olhar pela minha vida ninguém o vai fazer por mim! Sim podem considerar isto uma visão egoísta e egocêntrica da vida, mas é a forma que eu encontrei de me sentir minimamente bem neste mundo de aparências e hipocrisias…. Não suporto mais que me tentem influenciar descaradamente, não suporto que me tentem manipular. Tenho vontade própria e opiniões formadas sobre os assuntos que conheço! Também não quero cair no erro de julgar o que não conheço… Mas agora sou uma pessoa livre apesar de me ter tornado mais fria, menos sentimentalista, mais racional…. Mas sou livre num mundo em que somos “presos por ter cão e por não ter”!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Chaga.... aaaaaahhhhhhhhh....



"Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E eis o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim

Diz sem querer poupar meu corpo
Eu já não sei quem te abraçou
Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu
Quando eu cair
Eu espero ao menos que olhes para trás
Diz que não te afastas de algo que é também teu
Não vai haver um novo amor
Tão capaz e tão maior
Para mim será melhor assim
Vê como eu quero
E vou tentar
Sem matar o nosso amor
Não achar que o mundo é feito para nós

Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim"

terça-feira, 2 de março de 2010

Há dias...


"Há dias de tudo perder
Há dias que doe sem doer
Há dias que formam anos
Que passam a correr
Só sei a cor dos meus dias
Se for a cor do mar

Há dias que eu nem sei o que hei de ser
Mas há noite de todo fulgor
Perfeito sem tirar nem por
As estrelas pra me julgar
E o teu corpo ao meu dispor
É tudo que eu quero ganhar
Há uns dias que perdi


Há dias que eu nem sei quem sou sem ti
Por muito que eu queira pensar em mim
Sem ti só tenho dias de perder
Contigo tenho noites de sem fim

Tomara que não existisses
Tomara que não seguisses
Tomara que tu não fosses
quem é de olhar pra trás
Tu és tudo que eu quero ganhar
Há uns dias que perdi


Minto mais do que posso
Sou culpada sou refém
Caiu numa cilada?
Não é culpa de ninguém
Eu quero laços e juras ai de mim se não for eu
Já nem sei o que fazer
Já nem sei pra onde olhar
Já nem sei de mim
É melhor parar

Tu és tudo que eu quero ganhar
Há uns dias que perdi"

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Lo hecho está hecho

"En la suite 16
Lo que empieza no termina
Del mini bar al eden
Y en muy mala companía

Era ese sabor en tu piel
A azufre revuelto con miel
Asi que me llene de coraje y me fui a caminar por el lado salvaje

Pense "no me mires asi"
Ya se lo que quieres de mi
Que no hay que ser vidente aquí
Para un mal como tu no hay cuerpo que aguante


Lo hecho está hecho
Volvi a tropezar
Con la misma piedra que hubo siempre
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente

Como fue
Que paso
Esa noche
Impaciente

Fueron a llamar
La de recepción
Cuando se quejaban de la 17

No puede ser nada normal
Acabar eligiendo tan mal
En materia de hombres soy toda una experta siempre en repetir mis errores
No hay ceguera peor

Que no querer mirar
Cuando te guardabas el anillo dentro del bolsillo y dejarlo pasar

Lo hecho está hecho
Volvi a tropezar
Con la misma piedra que hubo siempre
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente

Nunca me senti tan fuera de lugar
Nunca tanto se escapo de mi control
Pero todo en este mundo es temporal
Lo eres tu y lo soy yo

Nunca me senti tan fuera de lugar
Nunca tanto se escapo de mi control
Pero todo en este mundo es temporal
Lo eres tu y lo soy yo
En eso no decido yo

Lo hecho está hecho
Volvi a tropezar
Con la misma piedra que hubo siempre
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente

Se siente tan bien todo lo que hace mal"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Algo...


Queria dizer algo, queria que compreendessem o que digo… Tenho a cabeça a fervilhar em pensamentos… que dois dias tão grandes! Um já passou… ou outro está a começar… Estou nervosa, irritadiça, mal humorada… Relativamente ao dia que passou não vale a pena dizer nada… Controlei-me o dia toda para não virar ninguém ao contrario… Para não desatar a correr pelo caminho errado… Para me manter um pouco mais na encruzilhada em que me encontro porque tenho medo de dar um passo e depois ter que voltar a atrás… mudaram-me! Obrigaram-me a ser racional… outra vez! Um já passou… recheado de dúvidas, recordações, pensamentos… Outro está a começar e pela primeira vez na vida desejava não ter que passar por ele! Não pela idade obviamente… mas porque não me apetece estar onde estou, mas também não sei onde quero estar… Não me apetece passar este dia com as pessoas que teoricamente seria suposto passar…. Queria poder adormecer agora e só acordar dia 16. Dois dias seguidos com muito significado mas sem significado nenhum… contraditório, sim eu sei… Estranho, eu que passo a vida a fazer planos de como quero que as coisas corram, e quem me conhece minimamente bem sabe que sim (razão essa que também me leva frequentemente a desilusões, lol), desta vez nada! Não pensei em nada para além de que não quero que aconteça… Conseguiram fazer com que eu não deseje o dia que sempre desejei! Fantástico como alguma pessoas tem muito mais “poder” sobre nós do que seria suposto… Neste momento se pudesse ficava sozinha, ou então com a única pessoa com quem me sinto bem ultimamente, a única pessoa que me consegue por um sorriso na cara! Sim és tu, que ainda te dás ao trabalho de tentar perceber o que escrevo até quando eu não percebo… lol… Bem só me resta tentar ser positiva, se não fiz “castelos no ar” nada pode correr pior do que imaginei!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

E de novo a armadilha dos abraços


E de novo a armadilha dos abraços.
E de novo o enredo das delícias.
O rouco da garganta, os pés descalços
a pele alucinada de carícias.
As preces, os segredos, as risadas
no altar esplendoroso das ofertas.
De novo beijo a beijo as madrugadas
de novo seio a seio as descobertas.
Alcandorada no teu corpo imenso
teço um colar de gritos e silêncios
a ecoar no som dos precipícios.
E tudo o que me dás eu te devolvo.
E fazemos de novo, sempre novo
o amor total dos deuses e dos bichos.




Rosa Lobato Faria

domingo, 17 de janeiro de 2010

A Beleza

Não tens corpo, nem pátria, nem família,
Não te curvas ao jugo dos tiranos.
Não tens preço na terra dos humanos,
Nem o tempo te rói.
És a essência dos anos,
O que vem e o que foi.

És a carne dos deuses,
O sorriso das pedras,
E a candura do instinto.
És aquele alimento
De quem, farto de pão, anda faminto.

És a graça da vida em toda a parte,
Ou em arte,
Ou em simples verdade.
És o cravo vermelho,
Ou a moça no espelho,
Que depois de te ver se persuade.

És um verso perfeito
Que traz consigo a força do que diz.
És o jeito
Que tem, antes de mestre, o aprendiz.

És a beleza, enfim. És o teu nome.
Um milagre, uma luz, uma harmonia,
Uma linha sem traço...
Mas sem corpo, sem pátria e sem família,
Tudo repousa em paz no teu regaço.

Miguel Torga, in 'Odes'

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

heartbeat***

You said you'd be there for me
In times of trouble when I need you and I'm down
And likewise you need friendship
It's from my side pure love but I see lately things have been changing
You have goals to achieve
But the roads you take abroad and heartless
That wants you make another way
You throw stones
Can you see that I am human I am breathing
But you don't give a damn

Chorus
Can you feel my heart is beating?
Can you see the pain you're causing?
Can you feel my heart is beating?
Can you see the pain you're causing?

Blood, blood, blood.... keeps rushing

And now the world is asleep
How will you ever wake her up when she is deep in her dreams, wishing?
And yet so many die
And still we thing that it is all about us
It's all about you
You sold your soul to the evil and the lust
And the passion and the money and you
See innocent ones die, people hunger for decades
Suffer under civilized armed robbers, modern slaveholders

Chorus

Blood, blood, blood.... keeps rushing

Evaded, eliminated, erased, interrogated
Our tradition, our love for our fellow countrymen,
Our property, our resources - our pride

Can you feel my heart beating?
No, no, no.... you don't

Chorus