terça-feira, 9 de março de 2010

"ordena que te ame!"



"Entrei no teu jogo, Como um Louco
Fui ingénuo e tu tão fatal
Joguei-me todo e foi tão pouco
O amor é o teu instinto mais cruel
Enquanto te sigo melhor me faço o teu troféu
Entrei no teu jogo como um louco
Eu sou o teu escravo mais leal
Ordena que te ame
E odeia quando falho
mas usa, abusa de mim
e eu serei feliz até ao fim
Marquei as unhas no corpo,
tornei-me um bicho irreal.
Infectei o lugar onde me punhas,
O amor é este monstro final
Gostas do teu troféu erguido neste inferno.
Marquei o corpo com as unhas,
Pus-me louco tão original
Ordena que te ame,
E odeia quando falho,
mas usa, abusa de mim e eu serei feliz,
até ao fim.
Ordena que te queira,
E odeia quando paro,
Leva-me, arrasta o meu corpo,
Desfeito em pó.
Ordena que te ame,
E odeia quando falho,
mas usa e abusa de mim e eu serei feliz,
até ao fim
Ordeno que me odeies
Olho porque sofras
Do que uso e abuso é sempre assim
Morrerá por mim
Ordeno que me odeies
Amo que tu sofras
Do que uso e abuso é sempre assim
Morrerá por mim"


Um dia esta música era o retrato de uma relação da minha vida! É horrível quando uma pessoa se anula em função de outra, é horrível pensar que deixamos de ter vontade própria, vida própria! O amor pode ser grande mas nunca o deveria ser ao ponto de nos anularmos enquanto seres racionais, a minha felicidade dependia do bem estar e da felicidade das pessoas que me rodeavam… Percebi a relação em que me encontrava depois de bater vezes sem conta com a cabeça na parede, depois de perder noites inteiras a tentar controlar as lágrimas que insistiam em saltar dos olhos aos pares. Detesto chorar, detesto que me façam chorar! Superei essa fase, percebi em que ponto estava e decidi-me a mudar para o bem da minha saúde mental! Isto porque se eu não olhar pela minha vida ninguém o vai fazer por mim! Sim podem considerar isto uma visão egoísta e egocêntrica da vida, mas é a forma que eu encontrei de me sentir minimamente bem neste mundo de aparências e hipocrisias…. Não suporto mais que me tentem influenciar descaradamente, não suporto que me tentem manipular. Tenho vontade própria e opiniões formadas sobre os assuntos que conheço! Também não quero cair no erro de julgar o que não conheço… Mas agora sou uma pessoa livre apesar de me ter tornado mais fria, menos sentimentalista, mais racional…. Mas sou livre num mundo em que somos “presos por ter cão e por não ter”!

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