sábado, 27 de fevereiro de 2010

Lo hecho está hecho

"En la suite 16
Lo que empieza no termina
Del mini bar al eden
Y en muy mala companía

Era ese sabor en tu piel
A azufre revuelto con miel
Asi que me llene de coraje y me fui a caminar por el lado salvaje

Pense "no me mires asi"
Ya se lo que quieres de mi
Que no hay que ser vidente aquí
Para un mal como tu no hay cuerpo que aguante


Lo hecho está hecho
Volvi a tropezar
Con la misma piedra que hubo siempre
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente

Como fue
Que paso
Esa noche
Impaciente

Fueron a llamar
La de recepción
Cuando se quejaban de la 17

No puede ser nada normal
Acabar eligiendo tan mal
En materia de hombres soy toda una experta siempre en repetir mis errores
No hay ceguera peor

Que no querer mirar
Cuando te guardabas el anillo dentro del bolsillo y dejarlo pasar

Lo hecho está hecho
Volvi a tropezar
Con la misma piedra que hubo siempre
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente

Nunca me senti tan fuera de lugar
Nunca tanto se escapo de mi control
Pero todo en este mundo es temporal
Lo eres tu y lo soy yo

Nunca me senti tan fuera de lugar
Nunca tanto se escapo de mi control
Pero todo en este mundo es temporal
Lo eres tu y lo soy yo
En eso no decido yo

Lo hecho está hecho
Volvi a tropezar
Con la misma piedra que hubo siempre
Se siente tan bien todo lo que hace mal
Y contigo nunca es suficiente

Se siente tan bien todo lo que hace mal"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Algo...


Queria dizer algo, queria que compreendessem o que digo… Tenho a cabeça a fervilhar em pensamentos… que dois dias tão grandes! Um já passou… ou outro está a começar… Estou nervosa, irritadiça, mal humorada… Relativamente ao dia que passou não vale a pena dizer nada… Controlei-me o dia toda para não virar ninguém ao contrario… Para não desatar a correr pelo caminho errado… Para me manter um pouco mais na encruzilhada em que me encontro porque tenho medo de dar um passo e depois ter que voltar a atrás… mudaram-me! Obrigaram-me a ser racional… outra vez! Um já passou… recheado de dúvidas, recordações, pensamentos… Outro está a começar e pela primeira vez na vida desejava não ter que passar por ele! Não pela idade obviamente… mas porque não me apetece estar onde estou, mas também não sei onde quero estar… Não me apetece passar este dia com as pessoas que teoricamente seria suposto passar…. Queria poder adormecer agora e só acordar dia 16. Dois dias seguidos com muito significado mas sem significado nenhum… contraditório, sim eu sei… Estranho, eu que passo a vida a fazer planos de como quero que as coisas corram, e quem me conhece minimamente bem sabe que sim (razão essa que também me leva frequentemente a desilusões, lol), desta vez nada! Não pensei em nada para além de que não quero que aconteça… Conseguiram fazer com que eu não deseje o dia que sempre desejei! Fantástico como alguma pessoas tem muito mais “poder” sobre nós do que seria suposto… Neste momento se pudesse ficava sozinha, ou então com a única pessoa com quem me sinto bem ultimamente, a única pessoa que me consegue por um sorriso na cara! Sim és tu, que ainda te dás ao trabalho de tentar perceber o que escrevo até quando eu não percebo… lol… Bem só me resta tentar ser positiva, se não fiz “castelos no ar” nada pode correr pior do que imaginei!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

E de novo a armadilha dos abraços


E de novo a armadilha dos abraços.
E de novo o enredo das delícias.
O rouco da garganta, os pés descalços
a pele alucinada de carícias.
As preces, os segredos, as risadas
no altar esplendoroso das ofertas.
De novo beijo a beijo as madrugadas
de novo seio a seio as descobertas.
Alcandorada no teu corpo imenso
teço um colar de gritos e silêncios
a ecoar no som dos precipícios.
E tudo o que me dás eu te devolvo.
E fazemos de novo, sempre novo
o amor total dos deuses e dos bichos.




Rosa Lobato Faria